O
que os lideres das igreja deveria ensinar sobre o
dízimo, mas faz questão de esconder?
que O dizimar não é uma doutrina
cristã
Um
ensaio por Russell Earl Kelly, Ph.D. Doutorado em teologia.
Pastor da igreja batista. Estados unidos das
Américas.
INTRODUÇÃO:
O seguinte estudo é apenas um resumo do livro, do Doutor
Russel Kely "Tem a Igreja o direito de cobrar o Dizimo?" As
conclusões de um teólogo no tocante a uma doutrina tabu. O livro em si é uma
versão maior de minha tese de doutorado e cátedra Ph.D. desafio aos educadores
bíblicos a serem honestos, que abram seus níveis de investigação em seus
seminários e promovam estudos sobre este tema nos níveis de magistério,
doutorado e catedrático. Esta doutrina falsa e exploradora, é demasiado
importante para passá-la por verdadeira. Sendo uma mentira conveniente,
Em todas as igrejas de hoje a falsa doutrina do dízimo se
converteu em todo um escândalo. Por um lado, a maioria dos livros de texto a
nível de seminário referentes à teologia sistêmica e a hermenêutica escritos
por eruditos de muita preparação omitem o tema do dízimo, e por outro lado, a
prática rapidamente está a se converter num requisito para ser membro nas
mesmas denominações que dizem fazer questão de doutrinas fundamentadas na
Bíblia, neste caso, existe uma demagogia clara, Também há mais e mais provas de
que leigos que questionam a legitimidade de dizimar sob o Novo testamento, são
criticados e desprezados como polemistas ou cristãos fracos. Líderes cristãos
sinceros sempre devem estar dispostos a um diálogo aberto em torno da Palavra
de Deus. A recusa em tratar o assunto so mostram que enganam o povo do senhor,
intencionalmente de ma fé...
O Dízimo Moderno Fundamenta-se Sobre
Muitas Falsas Premissas
O que ensinam todas as denominações que cobram dízimo se
resume na declaração de certa denominação quanto à mordomia. Diz que "o
dízimo é a mínima norma bíblica e que o ponto de partida estabelecido por Deus
não deve ser substituído ou comprometido por nenhuma outra norma."
Acrescenta que o dízimo é do ganho líquido pago à igreja antes que se calcule o
imposto público sobre o ganho.
Os seguintes itens neste estudo delineiam um contraste
entre os falsos ensinos que se utilizam para apoiar o dízimo com o que a
Palavra de Deus diz verdadeiramente.
Item #1: Os Princípios
da doação voluntaria em 2ª coríntios 8 e 9 não Têm nada a Ver Com o Dízimo. No
novo testamento não se cobrava nenhuma espécie de taxa fixa,(Dizimo) mas so
voluntario. Com respeito à igreja, claro...
O falso ensino é que o dízimo é uma expectativa divina
obrigatória a qual sempre precede a oferta de livre vontade.
A oferta de livre vontade existia dantes do dízimo. Os
seguintes princípios do Novo Pacto no tocante à doação de livre vontade
encontram-se em 2 Coríntios, capítulos 8 e 9:
(1) A oferta é uma "graça." Estes capítulos usam
a palavra grega para "graça" oito vezes em torno da ajuda para os
santos pobres.
(2) Primeiro há que fazer a dádiva de um mesmo a Deus
(8:5).
(3) Há que se dar a conhecer a vontade de Deus (8:5).
(4) Há que dar em resposta ao dom de Deus (8:9).
(5) Há que dar por razão de um desejo sincero (8:8, 10, 12;
9:7).
(6) Não há que dar porque o manda algum mandamento (8:8,
10; 9:7).
(7) Há que dar mais do que se possa para ajudar aos pobres
(8:3, 11, 12).
(8) Há que dar para produzir igualdade. Isto quer dizer que
os que têm mais devem dar mais a fim de suprir a incapacidade dos que não podem
dar tanto (8:12-14).
(9) Dar com gozo (8:2).
(10) Há que dar pelo desejo de crescer mais espiritualmente
(9:8, 10, 11).
(11) Há que se dar porque se está a escutar a pregação do
evangelho (9:13).
Item # 2: Na Palavra de
Deus o Dízimo Sempre foi em Alimento! No período que ele foi exigido, hoje nem
isso é.
O falso ensino é que os dízimos bíblicos incluia TODO tipo
de ganho.
Utilize a Palavra de Deus para definir o que é "o
dízimo." Não utilize um dicionário secular! Abra uma concordância bíblica
completa e descobrirá que a definição que usam os promotores do dízimo está
equivocada. Na Palavra de Deus o "dízimo" não aparece por si só de
forma alguma. mesmo que já o dinheiro existisse antes do dízimo, a forma
original do dízimo de Deus nunca foi em dinheiro. Era o
"dízimo de alimento." Isto é muito
importante: O verdadeiro dízimo bíblico sempre foi somente em forma de alimento
da terra e das manadas somente dos israelitas, quem viviam somente dentro da
Terra Santa de Deus, dentro da fronteira nacional de Israel. O aumento recolhia-se do que Deus tinha produzido e não
pela habilidade ou perícia humana.
Há 15 versículos tomados de 11 capítulos e 8 livros, desde
Levítico 27 até Lucas 11, que descrevem o conteúdo do dízimo. E o conteúdo jamais (reafirmo), jamais incluiu dinheiro,
prata, ouro ou qualquer outra coisa que não fosse alimentos tomados dentro de
Israel! No entanto, a definição equivocada do
"dízimo" é a que se segue pregando como o maior erro tocante ao
dízimo hoje! (Veja-se Lev. 27:30, 32; Núm. 18:27, 28; Deut. 12:17; 14:22, 23;
26:12; 2ª Crô. 31:5, 6; Nee. 10:37; 13:5; Mal. 3:10; Mat. 23:23; Luc. 11: 42).
Item #3: O
Dinheiro Era um valor muito utilizado, porem
Não Dizimado, nem aceito por Deus, como dizimo.
A falsa premissa é que o escambo de alimentos geralmente
substituía o dinheiro.
Um argumento a favor de dizimar com bens não alimentícios é
que o dinheiro não era universalmente disponível e para a maioria dos
intercâmbios se usava a escambo de alimentos. Este argumento não é bíblico.
Gênesis, por si só, utiliza a palavra "dinheiro" em 32 textos e a
palavra ocorre 44 vezes antes que se mencione o dízimo pela primeira vez em
Levítico 27. A
palavra shekel também aparece com freqüência desde o Gênesis até Deuteronômio.
De fato, séculos antes que Israel entrasse em Canaã e
começasse a dizimar os alimentos da terra santa de Deus, o dinheiro era um bem
indispensável diariamente. Por exemplo, havia dinheiro em forma de shekels para
o pagamento por escravos (Gên. 17:12+); terra (Gên 23:9+); liberdade (Êxo.
23:11); multas judiciais (Êxo. 21; 22); resgates do santuário (Êxo. 30:12+);
votos (Lev. 27:3-7); impostos do censo (Núm. 3:47+), bebidas alcoólicas (Deut.
14:26) e dote matrimonial (Deut. 22:29).
De acordo com Gênesis 47:15-17 o alimento se usava em escambo
somente depois que se tinha esgotado o dinheiro. A palavra de Deus em Levítico
define leis bancárias e de usura ainda antes do dízimo. Portanto, o argumento
de que o dinheiro não prevalecia o suficiente para o uso diário é falso. No
entanto, o dízimo, em si, nunca incluía dinheiro em efetivo de bens não
alimentícios, como outros produtos e negócios.
Item #4: O Dízimo
de Abraão a Melquisedeque Manifestava Uma Tradição Pagã. Prova histórica para
comprovar segue a baixo.
A historia dos dízimos
Havia muitos costumes
praticados pelos povos da antiguidade, povos este que habitavam a regiao da
mesopotâmia, como por exemplo: o levirato, acircuncisao, a libaçao, e a pratica
do dizimo. com o dízimo não era diferente! Já falamos no início dessa matéria,
que Abraão não deu algo desconhecido a Melquisedeque. Muitos
povos antigos, como gregos e chineses, viviam conviventes com a prática do
dízimo. Na grécia por exemplo, vemos os dízimos incluídos nos escritos de
Heródoto. Esse homem, conhecido como o pai da história, foi um historiador
grego que viveu de 484 aC até 420 aC. Em seus escritos, Heródoto narrou
acontecimentos envolvendo povos como gregos, egípcios, fenícios entre muitos
outros. Os dízimos citados por Heródoto, era muito semelhante ao de Abraão,
visto que se tratava de despojos de guerra. Logo abaixo estão 2 trechos dos
escritos desse historiador:
Heródoto 9-80 Calíope- "A décima parte
desses despojos foi destinada aos deuses...Separada a décima parte dos
despojos, foi o resto distribuído aos guerreiros, a cada um segundo o seu
merecimento... A Pausânias coube também uma décima parte dos despojos,
incluindo mulheres, cavalos, dinheiro (talentos), camelos e várias outras
preciosidades."
"Todos os pescadores, os caçadores, que
capturam pássaros, peixes e armadilhas e todos os tipos de jogo, e todos os que
Iions armadilha no deserto, eu lhes exata de um décimo do exame de todos estes,
e todos os animais jovens nascidos do fêmeas nestas milhas [em sua totalidade].
"Um dará os animais marcados para todos
os holocaustos e sacrifícios diários, e um deles deve dar um décimo de ouro,
marfim, ébano, madeira alfarrobeira, ocre... todos os tipos de madeira..."
Evidências dos dízimos entre povos antigos são
inquestionáveis. Quase em toda sua totalidade de relatos, sempre se tratando de
alimentos e produções agrícolas, como é também em toda a bíblia sagrada.
A bíblia nos mostra que Abraão deu o dízimo dos
despojos: "Considerai, pois, como era grande
esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos."
(Hebreus 7.4). Era uma prática usada por outros povos, que Abraão tomou para
honrar o Deus verdadeiro. Geralmente, seria entregue a algum sacerdote em um
templo, assim como as outras nações. Tudo que a bíblia explica, é que
Melquisedeque, era sacerdote do Deus verdadeiro, como vemos em Gênesis 14.18:
"Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e
vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo;".
Muitos pastores e lideres de
igrejas, sem saberem nada a respeito do verdadeiro dízimo, usam da artimanha,
de que Abraão teria sido tocado por Deus para dar o dízimo. A verdade, é que
mesmo antes da lei, nossos patriarcas seguiam uma lei vigente na sua época.
Posteriormente, muitas dessas leis tornara-se leis mosaicas. Uma coisa que
temos mais certeza ainda, é que o dízimo imposto em Israel, nada tem a ver, com
o que vemos nas igrejas cristãs, que a grande maioria das pessoas chamam de
dízimo. A verdade do dízimo dado por Abraão, é que foi dado apenas uma vez na
vida, e não dos bens que ele possuia, mas sim dos despojos da guerra. Interessante
é que se você continuar lendo a passagem de Gênesis, em que narra esse fato,
logo após Abraão dar o dízimo a Melquisedeque, o rei de Sodoma pede as pessoas
capturadas por Abraão na guerra, e sabe o que Abraão faz? Abraão tira apenas a
alimentação dos homens que foram com ele, e dá tudo para o rei se Sodoma, ou
seja, 90% dos despojos foi para o rei de sodoma.(Gn 14.21-23...)
O falso ensino é que Abraão dava livremente de seus dízimos
porque era a vontade de Deus.
Pelas seguintes razões não se pode usar a Gênesis 14:20
como um exemplo para que os cristãos dizimem:
(1) A Bíblia não diz que Abraão deu "livremente"
este dízimo.
(2) A dádiva de Abraão NÃO foi um dízimo santo da terra
santa de Deus recolhido pelo povo santo de Deus de acordo ao santo pactuo
antigo de Deus.
(3) O dízimo de Abraão foi somente do despojos da guerra e
era de rigor em muitas nações, ele não foi o
inventor do dizimo, mas era uma tradição idolatra.
(4) Em Números 31, Deus somente exigiu 1% do despojos da
guerra.
(5) O dízimo de Abraão a Melquisedeque foi um evento que se
registrou somente uma vez.
(6) O dízimo de Abraão não foi de seus bens pessoais.
(7) Abraão não guardou nada para si mesmo; ele devolveu
tudo.
(8) O dízimo de Abraão não se usa como exemplo em nenhum
lugar da Bíblia em apoio do dízimo.
(9) Gênesis 14, versículo 21 é o texto chave. Já que a
maioria dos comentários bíblicos explica o versículo 21 como um exemplo de uma
tradição árabe pagã, é uma contradição explicar 90% do versículo 21 como pagão,
e ao mesmo tempo insistir que os 10% do versículo 20 era a vontade de Deus.
(10) Se Abraão é um exemplo para que os cristãos lhe dêem
10% a Deus, então também deve ser exemplo aos cristãos para que lhe dêem os
outros 90% a Satanás, ou ao rei de Sodoma!
(11) Já que eles mesmos eram sacerdotes, nem Abraão nem
Jacó tinham que manter um sacerdócio levítico; portanto provavelmente deixavam
alimentos para os pobres em seus altares.
Item #5: O
Primeiro Dízimo Chegava às Mãos dos Servos dos Sacerdotes.
O falso ensino é que os sacerdotes do Antigo Testamento
recebiam tudo do primeiro dízimo. Mentira, quem recebia era os levitas.
O povo não levavam nenhum dizimo para o templo, pra casa do
tesouro, mas em suas cidades onde plantavam e colhiam é que eram entregue aos
levitas que ali moravam. Pois os levitas receberam 48 cidades espalhadas em
todas as tribos. Nm 35 v 1-8, Js 21 v 33-41. E era la nas cidades onde os
levitas residiam que recolhiam os dízimos anualmente, um representante dos
sacerdotes compareceria para pegar a parte que a eles era destinadas e levar à
casa do tesouro. Nem 10 v 37-38b.
O dízimo "inteiro", o primeiro dízimo, de jeito
nenhum chegava aos sacerdotes. De acordo com Números 18:21-24 e Neemias 10:37b,
ia aos servos dos sacerdotes, os levitas. E de acordo com Números 18:25-28 e
Neemias 10:38, os levitas davam o melhor "dízimo deste dízimo" (10%)
do que recebiam aos sacerdotes que ministravam o holocausto pelo pecado e
serviam nos lugares santos. Os sacerdotes não dizimavam.
Também é importante se dar conta que, por causa do
recebimento destes dízimos, tanto os levitas como os sacerdotes renunciavam a
todo direito de receber terras por herança dentro de Israel (Núm. 18:20-26;
Deut. 12:12; 14:27, 29; 18:1, 2; Jos. 13:14, 33; 14:3; 18:7; Eze. 44:28).
Ainda, se no novo testamento existissem os dízimos semelhante ao velho
testamento primeiramente iriam aos diáconos que representam melhor (levitas)
entao eles entregariam 10% o dizimo dos dizimos aos pastores e para a
manutenção dos edifícios. Mas não existe este mandamento hoje.
Item #6:
"Será Santo ao Senhor" Não Designa ao Dízimo Como Uma Norma Moral
Eterna.
O falso ensino é que Levítico 27:30-33 comprova que o
dízimo é uma "norma moral eterna" porque "é santo ao
Senhor."
As frases "será santo ao Senhor" e "será
santíssimo ao Senhor" são de uso comum em Levítico. No entanto,
o uso destas mesmas duas frases em Levítico foi descartado pelos cristãos desde
há muito tempo. Estas frases se usavam para descrever todos os dias de festas,
as oferendas dos holocaustos, os alimentos limpos, os sacerdotes do pacto
antigo e o santuário do pacto antigo. Se a frase “santo ao senhor” torna o
Dizimo valido para hoje, as demais coisas precedidas da mesma frase, também o
será. Leiam-se particularmente os versículos 28 e 29 do mesmo capítulo. Pegar a
questão dos dízimos e recusar os outros é uma hipocrisia grosseira.
Ainda que o "dízimo do dízimo" (10%) que era
entregue aos sacerdotes era o "melhor" do que recebiam os levitas, o
dízimo que recebiam os levitas era somente "uma décima parte" e não
era do "melhor" (Lev. 27:32,33).
Item #7: As
Primícias Não São o Mesmo Que os Dízimos
A falsa premissa é que os dízimos são o mesmo que as
primícias.
As primícias eram uma quantidade muito pequena da primeira
colheita e o primogênito era o primeiro nascido dos animais. As primícias eram
tão pequenas que cabiam dentro de um canastro de mão (Deut. 26:1-4, 10; Lev.
23:17; Núm. 18:13-17; 2º Crô. 31:5a).
As primícias e a oferta do primogênito iam diretamente ao
templo para o consumo único dos sacerdotes que tinham a obrigação de
consumi-las em sua totalidade dentro do templo (Nee. 10:35-37a; Ex. 23:19;
34:26; Deut. 18:4).
Todo o dízimo levítico ia primeiro às cidades dos levitas,
não iam para o templo ou tenda, e certas porções iam ao templo para alimentar
tanto aos levitas como aos sacerdotes que ministravam ali por turno (Nee.
10:37b-39; 12:27-29, 44-47; Núm. 18:21-28; 2º Crô. 31:5b). Ainda que os levitas
alimentavam-se com o dízimo, os sacerdotes podiam comer também das primícias,
das oferendas do primogênito e outras oferendas. Os levitas tinham as funções
de: porteiros, guardas, cantores, servidores do templo, tesoureiros, escrivão,
entre outras. Ne 10 v39. Ed 2v70 1° Cr v20 e 29. E se eram eles que recebiam os
dízimos, quem melhor os representariam hoje? Não seriam os diáconos por
direito? Mas não há este mandamento para a igreja de cristo.
Item #8: A Bíblia
Descreve Quatro Diferentes Tipos de Dízimos. Mas as instituições por
conveniência so adotaram parte de um, o religioso e que vai para o bolso dos
seus lideres.
A falsa doutrina ignora todos os outros dízimos e enfoca-se
numa interpretação errônea do primeiro dízimo religioso. hipocrisia conveniente
não é?
O primeiro dízimo religioso,
chamado o "dízimo levítico" tinha duas partes. Novamente, o primeiro
dízimo, por inteiro, entregava-se aos levitas que eram somente os servos dos
sacerdotes (Núm. 18:21-24; Nee. 10:37). Os levitas, por sua vez, davam uma
décima parte de todo o dízimo aos sacerdotes (Núm. 18:25-28; Nee. 10:38). De
acordo com Deuteronômio 12 e 14, o segundo
dízimo religioso, chamado o "dízimo da
festa," era consumido pelos adoradores nas ruas de Jerusalém durante os
três festivais anuais (Deut. 12:1-19; 14:22-26). E de acordo com Deuteronômio
14 e 26, um terceiro dízimo, chamado o "dízimo para os pobres", guardava-se
nos lares em cada terceiro ano para alimentar aos pobres (Deut. 14:28,29;
26:12,13). Mas os cobradores de dízimos nem de longe fazem referencia a este
não é? Um Quarto. Ademais, de acordo com 1º
Samuel 8:14-17, o governante recolhia o primeiro e o melhor dez por cento para
o uso político. Durante o tempo de Jesus Roma
recolhia o primeiro dez por cento (10%) de quase todo o alimento e o vinte por
cento (20%) do fruto das colheitas como seus despojos de vencedor. Alguém pode
perguntar-se que vem a ser o que as igrejas estão a tratar de esconder quando
escolhem o dízimo religioso que mais lhes convém para seus fins e descartam os
outros dois dízimos religiosos importantes.
Item #9: Jesus,
Pedro, Paulo e os Pobres Não Dizimavam! E nenhum outro cristão também não.
O falso ensino é que todo mundo no Antigo Testamento tinha
a obrigação de dar a Deus os dízimos, mentira!!!...
Os pobres não tinham obrigação alguma de dizimar!hoje Nem pobres nem ricos tem este mandamento. Nenhum dos
apóstolos o ensinaram.
nem ninguém é obrigado por mandamento bíblico a dizimar
hoje. e também não se dizimava dos resultados da mão de obra do trabalhador,
artesão ou por habilidade alguma. Somente os agricultores e pecuaristas
recolhiam o dízimo do que Deus produzia em aumento. Jesus era
um carpinteiro; Paulo era um fabricante de tendas e Pedro era um pescador.
Nenhum destes labores os qualificava para dizimar porque não cultivavam a terra
nem cuidavam do gado para subsistir. Portanto, é incorreto ensinar que todos
pagavam rigorosamente ao menos o dízimo e, todavia, que no Novo Pacto os
cristãos têm a obrigação de, ao menos, começar com o mínimo do que davam os
israelitas no Pacto Antigo. Esta falsa doutrina se repete muito com freqüência
e desconhece por completo a definição tão clara do dízimo como alimento
recolhido dos produtos do aumento da semeadura ou do aumento do gado.
Também é um erro ensinar que os pobres de Israel tinham a
obrigação de pagar o dízimo. De fato, eles
mesmos recebiam o dízimo! Uma grande parte do dízimo da segunda festa e todo o
dízimo especial do terceiro ano era para os pobres!e hoje? Cadê os dízimos para
os pobres?
Tinha muitas leis
que protegiam aos pobres de abuso e de sacrifícios custosos que não podiam
custear (veja-se também Lev. 14:21; 25:6, 25-28, 35, 36; 27:8; Deu. 12:1-19; 14:23, 28, 29;
15:7, 8, 11; 24:12, 14, 15, 19, 20; 26:11-13; Mal. 3:5; Mat. 12:1, 2; Marcos
2:23, 24; Lucas 2:22-24; 6:1, 2; 2ª Cor. 8:12-14; 1 Tim. 5:8; Tiago 1:27).hoje são os pobres que são mais explorados. Os trabalhadores
que ganham um salário mínimo, e tem que sustentar a família e pagar água luz as
vezes aluguel e ainda tem que pagar para ser crente, e ser considerado fiel, e
não ser chamado de ladrão, também as viúvas e aposentados. E nenhuma ajuda recebem
destas instituições “filantropicas” entidades capitalistas que tiram dos pobres
em nome de Deus, para enriquecer mais os seus ricos, milionários “pastores”
lideres. Seriam estes os gananciosos que Pedro se referiu? 2°Pd 2v3, que fariam
dos crentes do senhor um comércio. Serão estes também mercenários Jo 10 v 12. O
que é um mercenário?...falando em mercenários,
me lembrei também dos astros pregadores e cantores, que de congresso em
congresso, de igreja em igreja estão enchendo suas contas bancarias com o
dinheiro dos pobres fiéis. Ai eu me lembro de Miq
3 v 11. ( os teus chefes dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes
ensinam por interesse, e os seus “profetas” (pregadores e cantores) profetizam
por dinheiro.e ainda se apóiam no senhor! Dizendo: o senhor esta conosco.
Item #10: Com Freqüência o
Dízimo Usava-se Como Um Imposto Político.
O falso ensino é que os dízimos nunca se podem comparar aos
impostos ou à taxação.
Na economia hebraica, o dízimo se usava de uma maneira
totalmente diferente do que se prega hoje. Outra
vez, os levitas que recebiam todo o dízimo nem sequer eram ministros ou
sacerdotes – eram somente os servos dos sacerdotes! Números, capítulo 3
descreve os levitas como carpinteiros, operários em metalúrgica, curtidores e
artesãos que cuidavam da manutenção do pequeno santuário. E de acordo com 1º
das Crônicas, capítulos 23-26, durante o tempo do rei Davi e do rei Salomão os
levitas ainda eram exímios artesãos encarregados da inspeção para dar o visto
bom a toda a obra do templo: 24.000 trabalhavam no templo como operários e
capatazes; 6.000 eram oficiais e juízes; 4.000 eram guardas e 4.000 eram
músicos. Como representantes oficiais do rei, os levitas usavam seus rendimentos
do dízimo para cumprir como oficiais, juízes, cobradores de impostos,
tesoureiros, guardas do templo, músicos, padeiros, cantores e soldados
profissionais (1º Crô. 12:23, 26; 23:2-5; 26:29-32; 27:5). A razão pela qual estas formas do uso dos rendimentos do
dízimo não se usam como exemplos hoje para a igreja é óbvia.
Também é importante saber que os dízimos do Pacto Antigo
jamais foram usados para a evangelização dos que não eram israelitas. Pois não
tinham este objetivo! Veja-se Hebreus 7:12-19. Os dízimos jamais foram recursos
para que os levitas ou sacerdotes do Pacto Antigo estabelecessem missão alguma
ou movessem a um gentil que fosse a se converter em israelense (Êxo. 23:32;
34:12, 15; Deut. 7:2). O dízimo do Antigo Pacto foi motivado e dado por mandato
da lei, e não pelo amor. De fato, durante a maior parte da história de Israel
os oráculos de Deus foram os profetas – e não os levitas e sacerdotes que
viviam do dízimo.
Item #11: Os Dízimos Levíticos
em Geral Eram
Levados às Cidades dos Levitas.
Falsos mestres querem que pensemos que, tal qual no Antigo
Testamento, os dízimos que se levavam ao templo agora devem ser levados para os
edifícios da igreja". E encaminhados aos bolsos dos pastores de pequenas
congregações e matrizes das mesmas, como altos salários e outras regalias
caras.
O dízimo "inteiro" NUNCA se levava ao templo! Em
realidade, a grande parte dos dízimos levíticos jamais chegava ao templo! Os
que ensinam outra coisa ignoram as 48 cidades levíticas e as 24 classes dos
levitas e sacerdotes. De acordo com Números 35, Josué 20, 21 e 1º das Crônicas
6, os levitas e sacerdotes viviam em terra emprestada como Jericó e Hebrom que
rodeavam as cidades levíticas onde eles lavravam as terras e criavam gado
(dizimado). Também é claro, a partir de 2º das Crônicas 31:15-19 e Neemias
10:37, que as pessoas do povo tinham que levar seus dízimos às cidades
levíticas. Por quê? Porque ali é onde vivia os 98% dos levitas e sacerdotes com
suas famílias a maior parte do tempo. Veja-se também a Josué 20, 21; Núm. 35;
1º das Crônicas 6:48-80; 2º Crônicas 11:13-14; Nee. 12:27-29; 13:10 e Mal. 1:14
para as cidades levíticas.
Item #12: O Texto do Dízimo
Que É Mais Abusado propositalmente é
Malaquias 3v10.
O falso ensino dos dízimos a partir de Malaquias 3 ignora
cinco fatos bíblicos importantes: Malaquias cap. 1 v 1, deixa claro que sua
mensagem se dirigia ao povo Judeu. E nem sequer a igreja de cristo existia
ainda.
(1) Malaquias está no contexto do Pacto Antigo e jamais se
cita no Novo Pacto para abonar o dízimo (Lev. 27:34; Nee. 10:28, 29; Mal. 3:7;
4:4).
(2) Em 1:6; 2:1 e 3:1-5 Malaquias claramente dirige-se aos
sacerdotes que não têm honradez senão estão sob maldição devido a que tinham
roubado as melhores ofertas de Deus.
(3) Deve-se considerar que os levitas não residiam em
Jerusalém onde estava o templo, no entanto o dizimo não ia para o templo, mas
para as suas cidades. os
Levitas viviam em suas cidades e Jerusalém não era uma
cidade levítica (Josué 20, 21). O ensino de que os 100% do dízimo eram trazidos
ao templo não faz sentido porque a maioria dos levitas e sacerdotes não vivia
em Jerusalém. E os dízimos eram para os levitas.
(4) Em Mal. 3:10-11 os dízimos ainda têm a forma de
alimentos (Lev. 27:30-35).
(5) As 24 classes de levitas e sacerdotes também devem ser
levadas em conta.
Começando com o rei Davi e Salomão, dividiam-se em 24
famílias. Estas divisões seguiam vigentes durante o tempo de Malaquias segundo
o requerido por Esdras e Neemias. Já que só uma
família servia no templo por só numa semana ao mesmo tempo, não tinha razão
alguma para enviar TODO o dízimo ao templo quando o 98% tinha como finalidade a
alimentação dos que ficavam nas cidades levíticas (para as classes se veja 1º das Crôn. capítulos 23-26; 28:13, 21; 2
Crô. 8:14; 23:8; 31:2, 15-19; 35:4, 5, 10; Esdras 6:18; Nee. 11:19, 30; 12:24;
13:9, 10; Lucas 1:5).
Portanto, ao analisar o contexto das cidades levíticas, as
24 famílias de sacerdotes, os meninos menores de idade, as esposas, Números
18:20-28, 2º das Crônicas 31:15-19, Neemias 10-13, e todo Malaquias, somente
como 2% do dízimo normalmente se requeria no templo de Jerusalém. À casa do
tesouro, que serviam par alimentar tanto os sacerdotes que ministravam por seu
turno, como também aos levitas porteiros guardas cantores, e de demais função.
Daí a famosa frase: para que haja mantimento na minha casa..\
Tanto a bênção como a maldição de Malaquias 3:9-11 esteve
em vigência até que o Pacto Antigo caducou na cruz.e não diz respeito à igreja.
Os que escutaram a Malaquias por vontade própria reafirmaram o Pacto Antigo
(Nee. 10:28,29). "Maldito o que não confirme as palavras desta lei,
pondo-as por obra." E todo o povo dirá: "Amém." (Deu. 27:26
citado em Gál. 3:10). Mas Jesus pôs fim à maldição. "Cristo isentou-nos da
maldição da lei, feito por nós maldição; (porque está escrito: Maldito qualquer
que é pendurado em madeiro)" (Gál. 3:13).
Hoje as pessoas com rendimentos mais baixos são os que pagam
o dizimo em maior quantidade às instituições captalistas( Ministérios) agências
rentáveis, as quais tem levados seus lideres adquirirem muita riqueza pessoal. No entanto a
maioria dos dizimistas segue na pobreza. pagar o dízimo não é a resposta mágica
que substitui a educação, determinação e o árduo trabalho. Se Malaquias 3:10
deveras funcionasse para os cristãos do Novo Pacto, então os milhões de
cristãos pobres que pagam o dízimo talvez já tivessem escapado da pobreza e já
seria o grupo mais endinheirado do mundo, em vez de seguir entre o grupo mais
pobre. Fora claro os que recebem o dizimo, e com
este vivem uma vida regalada recebendo altos salários, que chegam a ser maior
que o salário do presidente da republica brasileira,e adquirem muito patrimônio
pessoal,
Não há prova alguma que a maioria das pessoas pobres que "pagam o
dízimo" recebe bênção financeira resultado de pagar o dízimo. As bênçãos
do Pacto Antigo não são as bênçãos do Novo Pacto (Heb. 7:18, 19; 8:6-8, 13).
Item #13: O Novo Testamento
Não Ensina o Dízimo. Por isso os defensores da falsa doutrina não usa nenhuma
das cartas dos apóstolos, já observaram?...
A falsa doutrina é que Jesus ensinou o dízimo em Mateus
23:23, o qual segundo dizem eles, é evidente no Novo Testamento.
O Novo Pacto não começou quando Jesus nasceu, senão quando
Ele morreu (Gál. 3:19, 24, 25; 4:4, 5). O dízimo
não é ensino para a igreja após a cruz! Quando
Jesus falou do dízimo em Mateus 23:23, o "vocês" se referia à
obediência judaica à lei do Pacto Antigo o qual o apoiou e endossou até a cruz
(veja-se "da lei" em 23:23). Em Mateus 23:v2 (o contexto de 23:23) Jesus disse a seus seguidores judeus que
obedecessem aos escribas e fariseus "porque se sentam na cadeira de
Moisés". No entanto, ele não mandou que os gentios que ele curou se
apresentassem aos sacerdotes e que obedecessem à lei de Moisés (compare-se com
M\at. 5:23, 24 e 8.4). E as igrejas de hoje não arrecadam dízimos das ervas das
hortaliças tal como Jesus ordenasse.
Após a cruz não há nem um texto bíblico que seja, no Novo
Testamento, que ensina o dízimo – Ponto! Atos
2:42-47 e 4:32-35 não dão o exemplo do dízimo para o sustento dos líderes da
igreja. De acordo com Atos 2:46 os cristãos judeus seguiam adorando no templo.
E de acordo a 2:44 e 4:33,34 os dirigentes da igreja compartilhavam por igual
com os fiéis do que recebiam (o que não se faz hoje). Finalmente Atos 21:20-25
comprova que os cristãos judeus seguiam observando zelosamente a lei mosaica 30
anos depois – e isso deve ter incluído o dízimo. De outra maneira não os teriam
permitido entrar ao templo para adorar. Portanto, qualquer dízimo recolhido
pelos primeiros cristãos judeus chegava ao templo e não ia para o apoio da
igreja.
Item #14: O Sacerdócio
Limitado do Antigo Pacto Foi Substituído Pelo Sacerdócio de Todos os Crentes.
O falso ensino é que os bispos e pastores do Novo
Testamento seguem a mesma linha do sacerdócio do Velho Testamento, merecendo o
dízimo. Mentira! No novo testamento, todos os cristãos são sacerdotes.
Compare-se Êxodo 19:5,6 com 1ª Pedro 2:9,10. Antes do
incidente do bezerro de ouro, a intenção de Deus tinha sido que cada israelita
fosse um sacerdote de tal modo que o dízimo jamais se tivesse estabelecido. Os
sacerdotes não dizimavam, mas recebiam uma décima parte do primeiro dízimo
(Núm. 18:26-28; Nee. 10:37,38).
A função e o propósito do sacerdócio do Pacto Antigo foram
substituídos, não pelos bispos e pastores, senão pelo sacerdócio de todos os
crentes. Igualmente a todos os regulamentos da
lei, o dízimo era tão só uma sombra provisória até que chegasse Cristo (Efé. 2:14-16;
Col. 2:13-17; Heb. 10:1). No Novo Pacto cada crente é feito um sacerdote para
com Deus (1 Ped. 2:9, 10; Apo. 1:6; 5:10). E como sacerdote, cada crente
oferece sacrifícios a Deus (Heb. 4:16; 10:19-22; 13:15, 16). Portanto, cada
ordem que previamente sustentava relação com o antigo sacerdócio foi apagada na
cruz. Já que Jesus também não era da tribo de Levi, até ele mesmo não
qualificou. Assim, o propósito original do dízimo já não existe (Heb. 7:12-19;
Gal. 3:19, 24, 25; 2ª Cor. 3:10-18).
Item #15: A Igreja do Novo
Pacto Nem é Um Edifício Nem é Um Armazém.
O falso ensino é que no cristianismo os edifícios chamados
"igrejas", "tabernáculos" ou "templos" substituem
o templo do Antigo Testamento como a morada de Deus. Mentira!!...
A palavra de Deus jamais designa às igrejas do Novo Pacto
como "tabernáculos", "templos" ou "edifícios" nos
quais mora Deus! A igreja de Deus, a morada de Deus, está dentro dos crentes. Os crentes "não vão à igreja" – senão que os
crentes se "congregam para adorar". Ademais, já que os sacerdotes do
Antigo Testamento não pagavam o dízimo, então não é lógico seguir com essa
prática. Portanto, é um erro chamar a um edifício "o armazém de Deus"
para os dízimos. (1ª Cor. 3:16, 17; 6:19, 20; Efé. 1:22, 23; 2:21; 4:12-16;
Apo. 3:12). Para "o armazém" ou "minha casa" compare-se 1ª
Coríntios 16:2 com 2ª Coríntios 12:14 e Atos 20:17, 32-35. Durante vários
séculos, após o calvário, os cristãos nem tinham seus próprios edifícios (para
chamá-los armazém) já que o cristianismo era uma religião proibida.
Item #16: A Igreja Cresce à
Medida Que Exerce os Princípios do Novo Pacto.
O falso ensino implica que os princípios da graça não são
tão bons como os princípios da lei no antigo testamento.
No Novo Pacto:
(1) De acordo com Gálatas 5:16-23, não há nenhuma lei
física que controle o fruto do Espírito.
(2) 2ª Coríntios 3:10 diz que o Pacto Antigo "não tem
glória" quando se compara com a "superabundante" glória e
liberdade do Espírito.
(3) Hebreus 7 é a única menção do dízimo após o calvário e
explica a razão pela qual o sacerdócio levítico deve ser substituído pelo
sacerdócio de Cristo, porque o primeiro era débil e infrutuoso. Ao estudar
Hebreus 7 nota-se uma progressão desde o versículo 5 ao versículo 12 e até ao
19.
(4) A maneira como se ensina o dízimo hoje manifesta a
falência da igreja em crer e atuar sobre os melhores princípios do amor, da
graça e da fé. As normas de dar por obrigação não podem, não resultaram e não
prosperarão à igreja mais que os princípios guiados pelo amor a Cristo e às
almas perdidas (2 Cor. 8:7,8).
Item #17: A Preferência do
Apóstolo Paulo Foi Que os Líderes da Igreja Tivessem Sustento Próprio. Não é
honroso trabalhar.
Não é vergonhoso fazer da obra de Deus uma
profiçao?
O falso ensino é que Paulo ensinou e praticou o dízimo.
Mentira descarada.
Como rabino judeu,e mestre dos gentios, Paulo se contava
entre os que persistiam em trabalhar para seu próprio sustento (Atos 18:3; 1ª
Tes. 2:9, 10; 2ª Tes. 3:8-14). Ainda que Paulo
não condene aos que podem receber todo o apoio, também não ensina que o apoio
financeiro total é a vontade de Deus obrigatória para o avanço do evangelho (1ª
Cor. 9:12). De fato, duas vezes, em Atos
20:29-35 como também em 2ª Coríntios 12:14, Paulo urge aos bispos da igreja que
trabalhem para prestar apoio aos crentes necessitados da igreja.
Para Paulo, "viver o evangelho" significava
"viver pelos princípios do evangelho de fé, amor e graça" (1ª Cor.
9:14). Ainda que Paulo entendesse que ele tinha certo "direito" a
algum apoio, ele concluiu que sua "liberdade" ou o sentir-se livre de
pregar sem impedimentos era-lhe mais importante no cumprimento de seu apelo
para com Deus (1ª Cor. 9:12, 15; 2ª Cor. 11:7-13; 12:13, 14; 1ª Tes. 2:5, 6). Enquanto trabalhava fabricando tendas, Paulo aceitou um apoio
limitado, mas se jactava que seu pagamento ou salário era que ele podia pregar
o evangelho voluntariamente, sem ser ônus para outros (1ª Cor. 9:16-19).
Item #18: O Dízimo Não se
tornou mandamento Para a Igreja Até 777 a .D. sendo a igreja
católica romana mãe das heresias que o
aplicou como mandamento, cristo não o aprova.
1.2 – Do século VI à Revolução
Francesa (1789)
A praxe de contribuir para cobrir as necessidades da Igreja ia se difundindo no Ocidente. Havia, porém, exceções da parte dos contribuintes.
Em vista disto, os Concílios foram intervindo nesse setor. O Sínodo Regional de Tours (Gália), em 567, promulgou, por exemplo, a seguinte determinação: “ Instantemente exortamos os fiéis a que, seguindo o exemplo de Abraão, não hesitem em dar a Deus a décima parte de tudo aquilo que possuam, a fim de que não venha a cair na miséria aquele que, por ganância, se recuse a dar pequenas oferendas... Por conseguinte, se alguém quer chegar ao seio de Abraão, não contradiga o exemplo do Patriarca, e ofereça a sua esmola, preparando-se para reinar com Cristo”.
Esta é a primeira recomendação de dízimo feita pelos bispos, já não como pregadores ou doutores, mas como legisladores. Contudo, note-se que não impuseram sanção aos transgressores. A justificativa apresentada pelo referido Concílio de Tours em favor dos dízimos, era a necessidade de expiar os pecados da população, sobre a qual pesavam guerras e calamidades.
Mais um passo foi dado no Concílio de Macon (Gália), em 585, quando os padres conciliares houveram por bem impor a excomunhão a quem se furtasse a pagar sua contribuição à comunidade eclesial. O dever moral torna-se também obrigação jurídica. A evolução se explica através das difíceis condições em que se achava o povo cristão (clero e fiéis) na Europa do séc. VI: as invasões bárbaras, a queda do Império Romano havia acarretado o caos e a insegurança entre as populações. Daí a necessidade de que os bispos despertassem mais vivamente os fiéis para participarem dos interesses de subsistência das suas comunidades. Em Macon, notam os historiadores que não houve apenas a recomendação de um costume antigo, mas uma autêntica inovação.
A legislação das diversas províncias eclesiásticas nos séculos subseqüentes repetiu várias vezes a determinação do Concílio de Macon.
O poder civil havia de apoiar cerca de dois séculos mais tarde, sob Carlos Magno, a legislação eclesiástica, confirmando-a com uma sanção civil. Com efeito, a lei capitular dita “de Heristal”, em 779, manda aos cidadãos franceses pagar o dízimo à Igreja, ficando o bispo encarregado de o administrar; os contraventores sofreriam a sanção imposta aos infratores das leis civis, ou seja, provavelmente a multa de 60 soldos. Em 780 e 801 a ordem foi reiterada.
Nos séculso seguintes, encontram-se numerosos documentos eclesiásticos e civis das diversas regiões da Europa que visam regulamentar a praxe dos dízimos e estipulam qual deva ser:
- a matéria sujeita a dízimos (frutos da terra, produtos de animais...);
- quais as pessoas sujeitas a dízimos (mosteiros foram isentos);
- quais as pessoas a quem caberia o direito de cobrar o dízimo (os párocos, os bispos...);
- quais as aplicações do dízimos (sustento do culto, manutenção do clero ou “côngrua”, atendimento aos pobres);
- quais os modos de perceber ou cobrar dízimos.
1.3 - A partir da Revolução Francesa (1789).
No século XVIII, o dízimo havia caído no franco desagrado dos fiéis cristãos. Já quase não preenchia as suas finalidades. Com efeito, destinado a atender as paróquias e ao seu clero, os dízimos, em sua maior parte, iam beneficiar o alto clero e instituições estranhas ao serviço paroquial. Os grandes arrecadadores de dízimos eram prósperos (havia bispos e prelados diversos comandatários, ou seja, leigos que traziam títulos eclesiásticos quase exclusivamente para se beneficiar dos rendimentos materiais respectivos), ao passo que vultoso número de presbíteros recebiam uma “côngrua” insuficiente. Em suma, as quantias arrecadadas não eram devidamente aplicadas aos fins estipulados pela legislação eclesiástica e civil.
Por sua parte, os economistas do século XVIII eram hostis ao dízimo, porque não era calculado sobre a produção líquida; Adam Smith o condenou por não corresponder ao seu conceito de imposto; este deveria ser determinado e não arbitrário; a quantia a ser paga e a época do pagamento deveria ser pré-estabelecidas.
Voltaire e os filósofos pretendiam demonstrar que o dízimo não era de direito divino. Os magistrados, o baixo clero e os agricultores eram infensos a este tipo de imposto. Em conseqüência, numerosos libelos foram enviados ao parlamento francês, pedindo ou a reforma ou a supressão dos dízimos.
A Assembléia Constituinte de França resolveu finalmente extinguir esse uso. Na noite de 4 de agosto de 1789, os deputados do clero renunciaram aos seus privilégios e, em particular, aos dízimos. Aos 21 de setembro de 1789, o rei Luis XVI promulgou o decreto que declarava extinta a praxe dos dízimos.
A nova legislação francesa estendeu-se às demais nações européias, de sorte que até 1848 foi abolida em todo o continente europeu, a cobrança dos dízimos; ficou apenas uma pequena porção da Itália sujeita a esse regime, até 1887.
A moção abolidora foi, em parte, inspirada pelo espírito anticlerical, mesmo anti-eclesial, que se implantou em numerosos países nos séculos XVIII e XIX, nos setores sociais e industriais.
Levem-se em conta, igualmente, os abusos e as distorções por que passou a prática do dízimo, tornando-a muitas vezes antipática ao povo de Deus. Por último, é de notar a contribuição que o espírito capitalista deve ter dado ao
A praxe de contribuir para cobrir as necessidades da Igreja ia se difundindo no Ocidente. Havia, porém, exceções da parte dos contribuintes.
Em vista disto, os Concílios foram intervindo nesse setor. O Sínodo Regional de Tours (Gália), em 567, promulgou, por exemplo, a seguinte determinação: “ Instantemente exortamos os fiéis a que, seguindo o exemplo de Abraão, não hesitem em dar a Deus a décima parte de tudo aquilo que possuam, a fim de que não venha a cair na miséria aquele que, por ganância, se recuse a dar pequenas oferendas... Por conseguinte, se alguém quer chegar ao seio de Abraão, não contradiga o exemplo do Patriarca, e ofereça a sua esmola, preparando-se para reinar com Cristo”.
Esta é a primeira recomendação de dízimo feita pelos bispos, já não como pregadores ou doutores, mas como legisladores. Contudo, note-se que não impuseram sanção aos transgressores. A justificativa apresentada pelo referido Concílio de Tours em favor dos dízimos, era a necessidade de expiar os pecados da população, sobre a qual pesavam guerras e calamidades.
Mais um passo foi dado no Concílio de Macon (Gália), em 585, quando os padres conciliares houveram por bem impor a excomunhão a quem se furtasse a pagar sua contribuição à comunidade eclesial. O dever moral torna-se também obrigação jurídica. A evolução se explica através das difíceis condições em que se achava o povo cristão (clero e fiéis) na Europa do séc. VI: as invasões bárbaras, a queda do Império Romano havia acarretado o caos e a insegurança entre as populações. Daí a necessidade de que os bispos despertassem mais vivamente os fiéis para participarem dos interesses de subsistência das suas comunidades. Em Macon, notam os historiadores que não houve apenas a recomendação de um costume antigo, mas uma autêntica inovação.
A legislação das diversas províncias eclesiásticas nos séculos subseqüentes repetiu várias vezes a determinação do Concílio de Macon.
O poder civil havia de apoiar cerca de dois séculos mais tarde, sob Carlos Magno, a legislação eclesiástica, confirmando-a com uma sanção civil. Com efeito, a lei capitular dita “de Heristal”, em 779, manda aos cidadãos franceses pagar o dízimo à Igreja, ficando o bispo encarregado de o administrar; os contraventores sofreriam a sanção imposta aos infratores das leis civis, ou seja, provavelmente a multa de 60 soldos. Em 780 e 801 a ordem foi reiterada.
Nos séculso seguintes, encontram-se numerosos documentos eclesiásticos e civis das diversas regiões da Europa que visam regulamentar a praxe dos dízimos e estipulam qual deva ser:
- a matéria sujeita a dízimos (frutos da terra, produtos de animais...);
- quais as pessoas sujeitas a dízimos (mosteiros foram isentos);
- quais as pessoas a quem caberia o direito de cobrar o dízimo (os párocos, os bispos...);
- quais as aplicações do dízimos (sustento do culto, manutenção do clero ou “côngrua”, atendimento aos pobres);
- quais os modos de perceber ou cobrar dízimos.
1.3 - A partir da Revolução Francesa (1789).
No século XVIII, o dízimo havia caído no franco desagrado dos fiéis cristãos. Já quase não preenchia as suas finalidades. Com efeito, destinado a atender as paróquias e ao seu clero, os dízimos, em sua maior parte, iam beneficiar o alto clero e instituições estranhas ao serviço paroquial. Os grandes arrecadadores de dízimos eram prósperos (havia bispos e prelados diversos comandatários, ou seja, leigos que traziam títulos eclesiásticos quase exclusivamente para se beneficiar dos rendimentos materiais respectivos), ao passo que vultoso número de presbíteros recebiam uma “côngrua” insuficiente. Em suma, as quantias arrecadadas não eram devidamente aplicadas aos fins estipulados pela legislação eclesiástica e civil.
Por sua parte, os economistas do século XVIII eram hostis ao dízimo, porque não era calculado sobre a produção líquida; Adam Smith o condenou por não corresponder ao seu conceito de imposto; este deveria ser determinado e não arbitrário; a quantia a ser paga e a época do pagamento deveria ser pré-estabelecidas.
Voltaire e os filósofos pretendiam demonstrar que o dízimo não era de direito divino. Os magistrados, o baixo clero e os agricultores eram infensos a este tipo de imposto. Em conseqüência, numerosos libelos foram enviados ao parlamento francês, pedindo ou a reforma ou a supressão dos dízimos.
A Assembléia Constituinte de França resolveu finalmente extinguir esse uso. Na noite de 4 de agosto de 1789, os deputados do clero renunciaram aos seus privilégios e, em particular, aos dízimos. Aos 21 de setembro de 1789, o rei Luis XVI promulgou o decreto que declarava extinta a praxe dos dízimos.
A nova legislação francesa estendeu-se às demais nações européias, de sorte que até 1848 foi abolida em todo o continente europeu, a cobrança dos dízimos; ficou apenas uma pequena porção da Itália sujeita a esse regime, até 1887.
A moção abolidora foi, em parte, inspirada pelo espírito anticlerical, mesmo anti-eclesial, que se implantou em numerosos países nos séculos XVIII e XIX, nos setores sociais e industriais.
Levem-se em conta, igualmente, os abusos e as distorções por que passou a prática do dízimo, tornando-a muitas vezes antipática ao povo de Deus. Por último, é de notar a contribuição que o espírito capitalista deve ter dado ao
descrédito e ao declínio do
sistema de dízimos.
O falso ensino é que a Igreja sempre ensinou o
dízimo.(mentira!)
As primeiras congregações cristãs se formaram seguindo o
padrão das sinagogas judaicas dirigidas pelos rabinos que, semelhantes a Paulo,
negavam-se a receber rendimentos da pregação e do ensino da Palavra de Deus. Há muitos livros em torno da vida social dos judeus que
explicam este detalhe.
Desde a morte de Cristo até que o cristianismo chegou a ser
uma religião com reconhecimento legal, 300 anos depois, a maioria dos grandes
líderes da igreja se impôs votos de pobreza. Este
é um fato histórico com apoio em documentos históricos! Tomaram literalmente as palavras de Jesus ao jovem rico em
Lucas 18:22 "vende tudo o que tens, e dá á os pobres, e terás tesouro no
céu; e vem, segue-me". A maioria dos
historiadores da igreja está de acordo que estes primeiros líderes da igreja ao
menos pelos primeiros 200 anos trabalhavam em sustento próprio. Um líder cristão não podia dizer a um oficial do censo
romano que seu trabalho era de tempo integral na pregação de uma religião
"proibida".
Clemente de Roma (c95), Justino, o Mártir (c150), Irineu
(c150-200) e Tertuliano (c150-200), todos se opunham ao dízimo por ser
estritamente uma lei do velho testamento, sendo assim exclusivamente judaica. O Didaquê (c150-200) sancionava aos apóstolos itinerantes
que ficavam mais de três dias e depois pediam dinheiro. Os viajantes que
decidiam se combinar com eles viam-se obrigados de aprender um ofício. Os que ensinam o dízimo não citam as declarações destes pais
da igreja que se opunham ao dízimo.
Cipriano (200-258) fracassou quando tentou impor o dízimo em
Cartago, África do norte, ao redor do 250 a .D. No entanto, quando se converteu,
Cipriano entregou sua grande riqueza pessoal aos pobres e tomou um voto de
pobreza. E – devemos recordar – suas idéias do dízimo não foram adotadas.
Quando os mestres do dízimo citam a Ambrósio, Crisóstomo e
Agostinho, como os assim chamados "pais da igreja", por pura
conveniência não incluem os primeiros 200 anos da história da igreja. Ainda,
depois que o cristianismo foi legalizado, no século quarto, muitos dos grandes
líderes espirituais tomaram votos de suma pobreza preferindo viver vida de
solteiros em
monastérios. Se é que vão citar a estes mestres do dízimo,
então a igreja também deve observar o tipo de vida que eles viviam.
Ainda que estejam em desacordo com seus próprios teólogos, a
maioria dos historiadores da igreja escreve que o dízimo não chegou a ser uma
doutrina aceita na igreja por mais de 700 anos após a cruz. De acordo com os melhores historiadores e enciclopédias,
não foi senão até após 500 anos que o concílio local da igreja de Macón, na
França, no ano 585, tentou, sem sucesso, impor dízimo sobre seus membros. Não foi senão a partir do ano 777 que Carlos Magno permitiu
que a igreja católica romana, por aval de lei, pudesse recolher os dízimos.
O mesmo nos informa, amigos, que esta é a história do
dízimo segundo a Enciclopédia Britânica, a Enciclopédia Americana e a
Enciclopédia Católica Romana para que todos a leiam. Estes fatos históricos devem servir como prova para qualquer
pessoa.
CONCLUSÃO:
Na palavra de Deus, o "dízimo" não aparece por si
sozinho. É o dízimo dos "ALIMENTOS". O dízimo bíblico foi limitado
dentro de um marco estreito pelo mesmo Deus. O verdadeiro dízimo bíblico sempre
teve estas características:
(1) Somente o que era alimento ou comida;
(2) Somente da atividade agrícola e pecuária;
(3) Dado somente por israelitas;
(4) Por quem somente vivia dentro da terra santa, dentro da
fronteira de Israel;
(5) Somente de acordo com as condições do Pacto Antigo; e
(6) O aumento somente se podia recolher daquilo que Deus
tinha produzido;
Portanto,
(1) Objetos que não eram alimento não podiam ser dizimados;
(2) Animais de caça silvestre e de pesca não podiam ser dizimados;
(3) Os que não eram israelitas não podiam dizimar;
(4) Alimento que não fosse da terra santa de Deus não podia ser dizimado;
(5) Quando já não havia sacerdócio levítico não havia lei,
em rigor, que obrigasse o dízimo; e
(6) O dízimo não provinha do que tinha produzido a mão do
homem ou capturado por suas próprias mãos na pesca ou na caçada.
Sendo assim, esta provado que a lei do dizimo não é um
mandamento para a Igreja do senhor, que os que insistem em afirmar que é, esta
mentindo, ou equivocado, porem não inocente, afirmo categoricamente que os que
aproveitam da ignorância dos servos do senhor,
estão pecando contra cristo, ao aproveitar-se dos fiéis leigos, e que
incorrerão em juízo. 2 Pd 2 v 3, e Ap 22 v 15. Deus não terá por inocente o
culpado. Olhem por suas riquezas e patrimônios, eles testemuinharao contra
vocês no dia do julgamento.